SEMANA ACADÊMICA 2012 CIÊNCIAS SOCIAIS UFRGS
17h30min - APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
TEMA: "Brasil: mostra a tua cara!"
DATAS: 21 a 25 de maio
LOCAIS: Multimeios e Sala 114 do Prédio Velho (tarde)
Auditório do Instituto de Genética (noite)
SEGUNDA - 21 DE MAIO
13h30min - MESA: "Conjuntura Brasileira pelas perspectivas das três áreas: Antropologia, Ciência Política e Sociologia"
LOCAL: Multimeios
DEBATEDORES: André Marenco (Departamento de Ciência Política - UFRGS)
Adolar Koch (Departamento de História da UFRGS)
Adolar Koch (Departamento de História da UFRGS)
Professor do Departamento de Antropologia - UFRGS
Professor do Departamento de Sociologia - UFRGS
16h30min - OFICINA: "Teatro do Oprimido"
16h30min - OFICINA: "Teatro do Oprimido"
LOCAL: CECS - frente do IFCH
OFICINEIRO: Sandino Rafael (graduando em Teatro- UFRGS)
18h30min - MESA: "Geopolítica e Economia Brasileira"
LOCAL: Auditório da Genética
DEBATEDORES: Oscar Sobarzo (Instituto de Geografia - UFRGS)
Antônio Cattani (Professor do Departamento de Sociologia)
Antônio Cattani (Professor do Departamento de Sociologia)
Luiz Alberto Oliveira Ribeiro Miranda (Faculdade de Economia)
TERÇA - 22 DE MAIO
13h30min - MESA: "PIBID: o que é isso?"
LOCAL: Sala 114 do Prédio Velho
DEBATEDORES: Maria Lúcia Moritz (Coordenadora do PIBID - Ciências Sociais)
Marcos Duarte (Bolsista do PIBID - Ciências Sociais)
Ivete Stempkowski (Professora de Sociologia no Ensino Médio Estadual)
Diego Schmidt Garcia (Professor de Sociologia no Ensino Médio Estadual)
15h30min - RODA DE CONVERSA: "Educação Popular no ensino de Ciências Sociais"
LOCAL: Sala 114 do Prédio Velho
FACILITADOR: Zapican Abella (Cientista Social e Educador Popular)
16h30min - CINE-CECS Especial 100 anos de Jorge Amado: "Capitães de Areia"
LOCAL: Sala 114 - Prédio Velho
LOCAL: Sala 114 - Prédio Velho
FACILITADOR: Luciano (Pós-graduando em Antropologia Sociala - UFRGS)
18h30min - MESA: "Licenciatura em Ciências Sociais: e agora?"
LOCAL: Auditório da Genética
DEBATEDORES: Luiza Helena Pereira (Departamento de Sociologia - UFRGS)
Dóris Maria Luzzarte Fiss (Faculdade de Educação - UFRGS)
Alexandre Virgínio (Departamento de Sociologia - UFRGS)
QUARTA - 23 DE MAIO
13h30min - MESA: "Comunicação e Ciências Sociais"
LOCAL: Multimeios
DEBATEDORES: Alexandre Haubrich (Jornalista do Projeto "Jornalismo B")
Maria Lúcia Moritz (Departamento de Ciência Política - UFRGS)
Marco Weissheimer (Jornalista do "RS Urgente" e "Carta Maior")
16h30min - CINE-CECS " Muito Além do Cidadão Kane"
LOCAL: Multimeios
FACILITADOR: Silvana
18h30min - MESA: Megaeventos e Reformas Urbanas no Brasil"
LOCAL: Auditório da Genética
DEBATEDORES: Cláudia Favaro (Comitê Popular da Copa)
Ezequiel Moraeis (Ocupação 20 de Novembro)
Matheus Ballardin (Centro Acadêmico Educação Física)
Matheus Ballardin (Centro Acadêmico Educação Física)
QUINTA - 24 DE MAIO
13h30min - APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
LOCAL: Multimeios
ORDEM DE APRESENTAÇÕES:
RESUMO
Esse trabalho é um recorte do projeto “Ambientalização Social da Religião”. O foco de interesse empírico desta investigação é a Pastoral da Ecologia, uma organização da Igreja Católica que tem como missão desenvolver o cuidado e a preservação do meio ambiente. A partir da proposta de trabalho dessa pastoral se pretende fazer um estudo de como essa igreja vem se apropriando do ethos ecológico e faz dele um discurso e uma prática internalizada e institucionalizada. Através de métodos de observação participante e entrevistas, busca-se relacionar práticas e discursos, opções pessoais e conflitos institucionais, interpretando como tal instituição se apropria do idioma ecológico e como este se reflete nas suas práticas. A partir desse contexto procuro refletir sobre como a Igreja Católica tem promovido práticas ecológicas seja no âmbito de suas próprias organizações, seja na esfera pública.
1 – 13:30 O modelo semiótico de Charles Peirce
Guilherme Magri
Guterres
RESUMO
Este
trabalho acadêmico tem como objetivo expor os principais elementos da semiótica
de Charles Sanders Peirce. A partir da interpretação da visão pansemiótica do mundo e da abordagem do modelo de análise semiótica – análises icônica, indicial e
complexa -, busca demonstrar a relação triádica entre os três sujeitos da
semiose – significado, significante e objeto ou, também, interpretante,
representante, referente. Expondo o processo de construção dos signos a partir
das três categorias universais de toda experiência
e todo pensamento – primeiridade, secundidade e terceiridade – visa
compreender o caráter ilimitado das significações dos signos – condicionadas
unicamente ao repertório de conhecimento do interpretante. Ainda, como parte
ilustrativa do trabalho, aplicar o modelo de Charles Peirce em duas breves
análises: litografia de Boris Gorelick, “Strange Fruit” (1939) e capa do disco
“Animals” (1977) da banda inglesa de rock “Pink Floyd”; desta forma, comentar
algumas qualidades e propriedades dos signos – ícones, índices, símbolos e
códigos - e os processos mitificação,
ou seja, formação de mitos e ídolos. Por fim, relacionar alguns elementos
comuns entre a filosofia científica da
linguagem peirciana ao pressuposto da sociologia
fenomenológica de Edmund Husserl.
2- 14:00 O que mudou com as cotas na UFRGS?
Cristian
Roni Conrad
RESUMO
Este
trabalho tem como tema os impactos da adoção de cotas no concurso vestibular da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estabelecida através da Decisão Nº
134/2007 do Conselho Universitário, na qual se inclui a modalidade de ingresso
por Reserva de Vagas. O projeto de pesquisa “Perfis socioeconômicos dos
vestibulandos da UFRGS: análises comparativas dos períodos anterior e posterior
à adoção do Sistema de Reserva de Vagas” realiza, desde 2010, análises das
variáveis socioeconômicas dos(as) vestibulandos(as) a fim de verificar as
mudanças ocorridas por conta das cotas. A pesquisa, levada a efeito com o apoio
de uma bolsa BIC/UFRGS, aborda alguns aspectos da pesquisa, mostrando
alterações em algumas das variáveis socioeconômicas dos(as) candidatos(as)
aprovados(as) no vestibular da UFRGS, antes e depois da adoção das cotas,
comparando os(as) que estudaram integralmente na rede pública de ensino com
os(as) que estudaram integralmente na rede particular. Utilizamos análises
quantitativas e estatísticas, confrontando dados socioeconômicos dos(as)
vestibulandos(as) inscritos(as) e classificados(as) entre 2007 e 2012. Esses
dados provém dos Questionários Socioeconômicos preenchidos pelos(as)
vestibulandos(as) no ato de inscrição ao Concurso Vestibular, fornecidos pela
Comissão Permanente de Seleção em planilhas eletrônicas. Procedemos à
transposição do volume de dados para o programa Statistical Package for
Social Sciences – SPSS, onde foram organizados de modo uniforme entre os
diferentes anos. O conjunto de resultados, disposto em tabelas e gráficos,
evidenciou diferenças substanciais entre estudantes oriundos de escola pública
e particular que se invertem após a adoção da Reserva de Vagas. Pretendemos com
este estudo contribuir com o processo de avaliação da política adotada, a ser
realizado em 2012, e para o conjunto de pesquisas já desenvolvidas sobre este
tema, uma vez que incluímos dados atuais.
3 – 14:30 Cuidando da vida: o diálogo
entre os ideários ecológico e religioso na igreja católica.
Junior Abalos
RESUMO
Esse trabalho é um recorte do projeto “Ambientalização Social da Religião”. O foco de interesse empírico desta investigação é a Pastoral da Ecologia, uma organização da Igreja Católica que tem como missão desenvolver o cuidado e a preservação do meio ambiente. A partir da proposta de trabalho dessa pastoral se pretende fazer um estudo de como essa igreja vem se apropriando do ethos ecológico e faz dele um discurso e uma prática internalizada e institucionalizada. Através de métodos de observação participante e entrevistas, busca-se relacionar práticas e discursos, opções pessoais e conflitos institucionais, interpretando como tal instituição se apropria do idioma ecológico e como este se reflete nas suas práticas. A partir desse contexto procuro refletir sobre como a Igreja Católica tem promovido práticas ecológicas seja no âmbito de suas próprias organizações, seja na esfera pública.
15h - RODA DE CONVERSA: "Sociologia Brasileira?"
LOCAL: Multimeios
FACILITADORA: Nina Becker (Licenciada em Ciências Sociais)
16h30min - OFICINA: "Antropologia Visual: Imagens e Sons Nacionais"
LOCAL: Multimeios
FACILITADORA: Camila Braz (pesquisadora voluntária do Navisual e graduanda em Ciências Sociais - UFRGS)
18h30min - MESA: "Os movimentos sociais estão acabando?"
LOCAL: Auditório da Genética
DEBATEDORES: Onir (Quilombo do Silva)
Marcelo Kunrath (Departamento de Sociologia - UFRGS)
Vanessa Gil (Cientista Social e Marcha Mundial das Mulheres)
Marilane Ferreira dos Santos (CPERS/Sindicato)
SEXTA - 25 DE MAIO
13h30min - MESA: "Identidade e Cultura Indígena"
LOCAL: Multimeios
DEBATEDORES: José Catafesto (Departamento de Antropologia - UFRGS)
Ash Ashaninka (estudante indígena da UFRGS)
Ash Ashaninka (estudante indígena da UFRGS)
17h30min - APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
LOCAL: Multimeios
ORDEM DE APRESENTAÇÕES:
1 – 17:30 Onde se mora não é
onde se trabalha
Luciana Tubello Caldas
RESUMO
Alvorada – Região Metropolitana de Porto Alegre/RS/Brasil, nome que referencia a população constituída em sua maioria por trabalhadores que acordam nas primeiras horas da manhã para trabalhar em Porto Alegre (Capital). Parto do estudo das trajetórias sociais de duas mulheres, moradoras de Alvorada que trabalham como empregadas domésticas em Porto Alegre e enfrentam, diariamente, cerca de 1h10min de viagem abordo da linha Passo da Figueira via Ipiranga. Cenas cotidianas de deslocamento e trabalho narram, a partir dos gestos e práticas de Marion, a rotina desse viver urbano de embarques e desembarques, de conversas e interações, de espera e de trabalho. A estas cenas cotidianas cruzam-se as lembranças de Vera, lembranças do bairro que um dia foi sua morada e hoje abriga a casa em que ela trabalha. Estas imagens integram os projetos de pesquisa de Iniciação Científica: “Cidade e memória: a cultura do trânsito, da circulação do transporte e dos deslocamentos dos transeuntes em Porto Alegre, RS” e “Cidade e trabalho: Antropologia da memória do trabalho na cidade moderno-contemporânea”, realizados no âmbito do BIEV/PPGAS/UFRGS.
Alvorada – Região Metropolitana de Porto Alegre/RS/Brasil, nome que referencia a população constituída em sua maioria por trabalhadores que acordam nas primeiras horas da manhã para trabalhar em Porto Alegre (Capital). Parto do estudo das trajetórias sociais de duas mulheres, moradoras de Alvorada que trabalham como empregadas domésticas em Porto Alegre e enfrentam, diariamente, cerca de 1h10min de viagem abordo da linha Passo da Figueira via Ipiranga. Cenas cotidianas de deslocamento e trabalho narram, a partir dos gestos e práticas de Marion, a rotina desse viver urbano de embarques e desembarques, de conversas e interações, de espera e de trabalho. A estas cenas cotidianas cruzam-se as lembranças de Vera, lembranças do bairro que um dia foi sua morada e hoje abriga a casa em que ela trabalha. Estas imagens integram os projetos de pesquisa de Iniciação Científica: “Cidade e memória: a cultura do trânsito, da circulação do transporte e dos deslocamentos dos transeuntes em Porto Alegre, RS” e “Cidade e trabalho: Antropologia da memória do trabalho na cidade moderno-contemporânea”, realizados no âmbito do BIEV/PPGAS/UFRGS.
2 – 18:00 O incremento do crédito e as práticas de consumo: uma análise social
do endividamento
Stefan Hubert
RESUMO
A estabilidade econômica e o controle da inflação no Brasil, após a
adoção do Plano Real, a partir de 1994, permitiram uma maior utilização pela
população a diversos produtos e serviços financeiros - dentre Financiamentos de
Imóveis, Financiamentos de Veículos, Cartões de Crédito, Cheque Especial e
Empréstimos Consignados - que permitiram o acesso a uma gama de bens dos quais
antes não dispunham. Desde então, de maneira geral o país tem apresentado
índices de crescimento e de consumo, aos quais, no entanto, têm acompanhado
também o volume de dívidas do
brasileiro, que seguindo o que chamamos aqui de lógica do endividamento, nunca
antes comprometeu tanto sua renda mensal com o pagamento dessas dívidas. O
objetivo desta pesquisa é realizar um estudo de caso e analisar por meio de
questionários e entrevistas em profundidade, com clientes em situação de
endividamento, em uma agência bancária no centro de Porto Alegre-RS, os efeitos
dessa situação de consumo de crédito e inadimplência, suas práticas,
representações e estratégias sociais. Como resultados esperamos responder a
duas possíveis hipóteses. Hipótese 1: O aumento do crédito é positivo pois
permite o acesso a novos produtos, serviços e espaços de circulação. Hipótese
2: O aumento do crédito é negativo pois pode levar a uma situação de
sobreendividamento e dependência dos produtos ofertados em um efeito “bola de
neve” com efeitos exclusivos. Considerando o consumo como um processo
indispensável à reprodução material e social de qualquer grupo humano, e
buscando incluir os mecanismos de crédito dentro desse processo – visto a
infinidade de produtos e serviços hoje disponíveis no mercado – pretendemos
analisá-los considerando-os, num sentido ampliado, sob a perspectiva de Dodd
(1997) e como este considera o dinheiro: uma instituição social relevante e
passível de análise por parte da sociologia e dos sociólogos.
3 – 18:15 O
dilema político entre a redistribuição e reconhecimento e atuação dos
movimentos sociais na atualidade
Pedro Rogerio Villar
Barreto
RESUMO
O trabalho consiste em uma análise entre o
binômio reconhecimento e redistribuição e atuação dos movimentos sociais. O
método utilizado foi uma revisão bibliográfica de teóricos do multiculturalismo
Axel Honneth, Nancy Fraser, Charles Taylor, Céli Pinto. Críticos do Marxismo e
do Neoliberalismo estão representadosem Edgardo Landner, Fernando Haddad,
juntamente com teorias clássicas de Karl Marx. As conclusões retiradas dessa
breve pesquisa são as seguintes: os movimentos sociais atuais com suas demandas
multiculturais são demandas que são tanto de reconhecimento, na questão de
reconhecer particularidades da pluralidade social; como tanto de redistribuição
de direitos de igualdade de acesso a cidadania, sendo que várias agentes
políticos excluídos economicamente e socialmente por causa das particularidades
como raça e gênero, por exemplo. Essas demandas são uma forma de resistência ao
neoliberalismo atual. Somente não se pode concluir se esses movimentos sociais
são uma nova forma de resistência ao capitalismo ou mutação do antigo marxismo
militante.
18h30min - RODA DE CONVERSA: "Estudante e Universidade"
LOCAL: Multimeios
FACILITADORES: Marcus Viana (Mestrando em História - UFRGS)
Adriana (DCE)
Priscila Rodrigues ( Estudante de Ciências Sociais - ANECS)
Priscila Rodrigues ( Estudante de Ciências Sociais - ANECS)
SEGUNDA
|
TERÇA
|
QUARTA
|
QUINTA
|
SEXTA
| |
13h30min - 16hmin
|
Conjuntura Brasileira pelas Áreas
|
PIBID: o que é isso?
Sem local definido
Roda de Conversa: Educação Popular
|
Comunicação e Ciências Sociais
|
Apresentação de Trabalhos
Roda de Conversa: Sociologia Brasileira
|
Identidade e Cultura Indígena
|
16h30min - 17h
|
MOMENTO CULTURAL: Teatro
|
MOMENTO CULTURAL: Cine-CECS
|
MOMENTO CULTURAL: Oficina de Fanzine
|
MOMENTO CULTURAL: Oficina Navisual
|
Roda de Conversa: Estudante e Universidade
|
18h30min - 21h
|
Geopolítica e Economia
|
Licenciatura em Ciências Sociais
|
Megaeventos e Reformas Urbanas no Brasil
|
Os movimentos sociais estão acabando?
|
Festa de encerramento
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário