sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sexta 25/05





SEXTA - 25 DE MAIO

13h30min - MESA: "Identidade e Cultura Indígena"
LOCAL: Multimeios
DEBATEDORES: José Catafesto (Departamento de Antropologia - UFRGS)
                            Ash Ashaninka (estudante indígena da UFRGS)

17h30min - APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
LOCAL: Multimeios
ORDEM DE APRESENTAÇÕES:


1 – 17:30 Onde se mora não é onde se trabalha
Luciana Tubello Caldas

RESUMO
Alvorada – Região Metropolitana de Porto Alegre/RS/Brasil, nome que referencia a população constituída em sua maioria por trabalhadores que acordam nas primeiras horas da manhã para trabalhar em Porto Alegre (Capital). Parto do estudo das trajetórias sociais de duas mulheres, moradoras de Alvorada que trabalham como empregadas domésticas em Porto Alegre e enfrentam, diariamente, cerca de 1h10min de viagem abordo da linha Passo da Figueira via Ipiranga. Cenas cotidianas de deslocamento e trabalho narram, a partir dos gestos e práticas de Marion, a rotina desse viver urbano de embarques e desembarques, de conversas e interações, de espera e de trabalho. A estas cenas cotidianas cruzam-se as lembranças de Vera, lembranças do bairro que um dia foi sua morada e hoje abriga a casa em que ela trabalha. Estas imagens integram os projetos de pesquisa de Iniciação Científica: “Cidade e memória: a cultura do trânsito, da circulação do transporte e dos deslocamentos dos transeuntes em Porto Alegre, RS” e “Cidade e trabalho: Antropologia da memória do trabalho na cidade moderno-contemporânea”, realizados no âmbito do BIEV/PPGAS/UFRGS.


2 – 18:00 O incremento do crédito e as práticas de consumo: uma análise social do endividamento

Stefan Hubert
RESUMO
A estabilidade econômica e o controle da inflação no Brasil, após a adoção do Plano Real, a partir de 1994, permitiram uma maior utilização pela população a diversos produtos e serviços financeiros - dentre Financiamentos de Imóveis, Financiamentos de Veículos, Cartões de Crédito, Cheque Especial e Empréstimos Consignados - que permitiram o acesso a uma gama de bens dos quais antes não dispunham. Desde então, de maneira geral o país tem apresentado índices de crescimento e de consumo, aos quais, no entanto, têm acompanhado também  o volume de dívidas do brasileiro, que seguindo o que chamamos aqui de lógica do endividamento, nunca antes comprometeu tanto sua renda mensal com o pagamento dessas dívidas. O objetivo desta pesquisa é realizar um estudo de caso e analisar por meio de questionários e entrevistas em profundidade, com clientes em situação de endividamento, em uma agência bancária no centro de Porto Alegre-RS, os efeitos dessa situação de consumo de crédito e inadimplência, suas práticas, representações e estratégias sociais. Como resultados esperamos responder a duas possíveis hipóteses. Hipótese 1: O aumento do crédito é positivo pois permite o acesso a novos produtos, serviços e espaços de circulação. Hipótese 2: O aumento do crédito é negativo pois pode levar a uma situação de sobreendividamento e dependência dos produtos ofertados em um efeito “bola de neve” com efeitos exclusivos. Considerando o consumo como um processo indispensável à reprodução material e social de qualquer grupo humano, e buscando incluir os mecanismos de crédito dentro desse processo – visto a infinidade de produtos e serviços hoje disponíveis no mercado – pretendemos analisá-los considerando-os, num sentido ampliado, sob a perspectiva de Dodd (1997) e como este considera o dinheiro: uma instituição social relevante e passível de análise por parte da sociologia e dos sociólogos.


3 – 18:15 O dilema político entre a redistribuição e reconhecimento e atuação dos movimentos sociais na atualidade
Pedro Rogerio Villar Barreto
RESUMO
O trabalho consiste em uma análise entre o binômio reconhecimento e redistribuição e atuação dos movimentos sociais. O método utilizado foi uma revisão bibliográfica de teóricos do multiculturalismo Axel Honneth, Nancy Fraser, Charles Taylor, Céli Pinto. Críticos do Marxismo e do Neoliberalismo estão representadosem Edgardo Landner, Fernando Haddad, juntamente com teorias clássicas de Karl Marx. As conclusões retiradas dessa breve pesquisa são as seguintes: os movimentos sociais atuais com suas demandas multiculturais são demandas que são tanto de reconhecimento, na questão de reconhecer particularidades da pluralidade social; como tanto de redistribuição de direitos de igualdade de acesso a cidadania, sendo que várias agentes políticos excluídos economicamente e socialmente por causa das particularidades como raça e gênero, por exemplo. Essas demandas são uma forma de resistência ao neoliberalismo atual. Somente não se pode concluir se esses movimentos sociais são uma nova forma de resistência ao capitalismo ou mutação do antigo marxismo militante.

18h30min - RODA DE CONVERSA: "Estudante e Universidade"
LOCAL: Multimeios
FACILITADORES: Marcus Viana (Mestrando em História - UFRGS)
                               Adriana (DCE)
                               Priscila Rodrigues ( Estudante de Ciências Sociais - ANECS)

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